Nesta cidade estranha, no meio de uma cultura que ainda não consegui entender a lua tem sido a minha única companheira. Estou há 4 dias como o actor do filme "Lost in translation", estou a sofrer de um Jet Lag incrível e está a ser impossível colocar o sono em dia, pois o dia aqui é a noite no país onde moro e tenho de andar de escritório em escritório, da mesma empresa, a ser apresentado e ver os cantos à casa, e à noite não tenho sono pois é o dia de onde venho. Sinto-me a explodir de sono durante o dia e fresco como se acabasse de acordar durante a noite. Perco-me nesta cidade que como eu não dorme. Tudo é grande quer em dimensão quer em preços, tudo é extremamente organizado as pessoas extremamente disciplinadas.
Ontem durante um jantar da empresa, levantei-me para ir ao WC e quando voltei à sala estava sozinho, nem uma pessoa me esperava e eu não sabia onde estava nem a que distancia estava o meu hotel. A empregada de mesa, simpática, disse-me que o patrão se tinha levantado e deixado o restaurante e que todos os funcionários o seguiram. Ninguém comeu!
Se na Alemanha o meu patrão durante um jantar saísse, ninguém o iria seguir, primeiro a comida e o patrão se amuou que se foda. Não consigo perceber esta mentalidade e não encontro uma forma de me adaptar.
Mas nem tudo é mau o nascer do sol é lindo não sendo à toa que este é o país do sol nascente.
Ontem durante um jantar da empresa, levantei-me para ir ao WC e quando voltei à sala estava sozinho, nem uma pessoa me esperava e eu não sabia onde estava nem a que distancia estava o meu hotel. A empregada de mesa, simpática, disse-me que o patrão se tinha levantado e deixado o restaurante e que todos os funcionários o seguiram. Ninguém comeu!
Se na Alemanha o meu patrão durante um jantar saísse, ninguém o iria seguir, primeiro a comida e o patrão se amuou que se foda. Não consigo perceber esta mentalidade e não encontro uma forma de me adaptar.
Mas nem tudo é mau o nascer do sol é lindo não sendo à toa que este é o país do sol nascente.
"Mas nem tudo (...) do sol nascente."
E foi assim que, depois de voltar para casa. Depois de me encontrar à frente do computador, o meu fiel companheiro de longas viagens (tanto físicas; quando viajava por motivos de trabalho, para fora, como mentais, quando viajava sem sair do lugar) que me decidi a escrever as minhas memórias. E eram estas últimas viagens, as mentais, ( um dia à saída do metro, alguém me deu um panfleto sobre um workshop onde explicavam e ensinavam como fazer viagens mentais, sendo esta técnica conhecida desde a antiguidade por personalidades como Cícero e Platão. Eu fui) que me iriam dar memórias e ideias para o que iria escrever a partir de então.
O simples facto de poder fazer o que quisesse, sem que isso afectasse tanto o meu corpo como a minha vida, era fantástico.
Continuará no próximo cadáver esquisito... ou não.
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on domingo, novembro 15
at domingo, novembro 15, 2009
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Cadáver Esquisito
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