Perde-te no mapa do meu corpo
Sente o vento que suspira
A mansidão dos cumes
Há azimutes que não seguiste
Linhas rectas, linhas curvas
Por onde teu dedo não passou
Faz contas, sonha o caminho
Que serpenteia por minha pele
E traça teu rumo de nómada
Pousa bússola em terra chã
Olha o Norte nos meus olhos
E avança pelos trilhos
Trepa pelas curvas de nível
Galga montes sinuosos
Demora-te em vales recônditos
Arranca o fôlego à brisa
Incendeia a lenha rasteira
E repousa no teu destino
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on quinta-feira, fevereiro 24
at quinta-feira, fevereiro 24, 2011
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Divagações
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