Estou sentada na cama, encostada na cabeceira e ele dorme no meu colo. Estamos suados e seu cabelo invade minhas pernas e se mistura com minha respiração.
Não sei porque me sintoem paz. Sou uma mulher de guerra e ainda um pouco eu dominava esse cara, meu homem, tão indefeso, tão só meu agora que descobri porque me sinto em paz.
Ainda estou molhada, ainda estou pronta pra boca dele - ainda tenho fome.
Esse lobo deitado em mim, esse poço de carinho, afeto, palavras e fome - que me olha o tempo todo com se tivesse medo que eu desaparecesse, esse cara me completa e eu não quero ser completa.
Eu quero a ausência dele, do cheiro, do olhar, da força dele me pegando. Eu quero me olhar no espelho e não ver ele.
Porque é por isso que ele me ama e sempre volta: porque eu não preciso dele. Dorme, meu lobo.
Não sei porque me sinto
Ainda estou molhada, ainda estou pronta pra boca dele - ainda tenho fome.
Esse lobo deitado em mim, esse poço de carinho, afeto, palavras e fome - que me olha o tempo todo com se tivesse medo que eu desaparecesse, esse cara me completa e eu não quero ser completa.
Eu quero a ausência dele, do cheiro, do olhar, da força dele me pegando. Eu quero me olhar no espelho e não ver ele.
Porque é por isso que ele me ama e sempre volta: porque eu não preciso dele. Dorme, meu lobo.
Dorme!
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on sexta-feira, outubro 29
at sexta-feira, outubro 29, 2010
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