Geme o raio de sol
que invade pelas frestas nuas
meu corpo ausente de mim.
Geme o silêncio
entrecortado por chilreios
que me debicam a alvorada.
Geme o ninho
sedoso no restolhar macio
tranquilo da minha pele.
Geme tua mão
pela suavidade sinuosa
das minhas colinas.
Geme teu olhar
enquanto me desvenda
faminto sedento de mim.
Geme teu respirar
aragem fresca da manhã
no meu ventre quente.
Geme tua boca
que me aguarda o acordar
para o início do fim.
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on terça-feira, abril 27
at terça-feira, abril 27, 2010
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Divagações
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