Posted by Jane Doe in

Fazes sempre um jogo sujo. Levas-me sempre a perder-me pelas curvas do meu desejo do teu corpo e depois dizes que não te resisto. E és tu quem não resiste. És uma Puta. Que me sabe manipular e dar o controlo quando és tu quem o tem. Estás aí silenciosa, à espera que eu te queira, que eu te arranque da cadeira, que eu te foda até à exaustão. E tudo em ti me provoca e me chama e eu só quero resistir a mais uma noite na tempestade de fogo do teu sexo em mim. Olhas-me, quase com desdém, fumas o teu cigarro e cruzas as pernas. Parece aquele filme da Sharon Stone. E ficas à espera. Sinto-me a ganhar volume e sei que olhas de soslaio. Vejo nos teus lábios doces, ferozes o sorriso da vitória. Sabes que não vou aguentar muito mais tempo aqui, neste silêncio, sabes que tarde ou cedo te vou arrancar dessa cadeira, arrastar-te e o jogo vai começar. O jogo que tu desejas tanto quanto eu. É um duelo. De forças, de desejos que se defrontam para se saciar cada um a si, num acto de egoísmo máximo. E às vezes penso que sexo deve ser isso. Um acto máximo de egoísmo pois só chegamos ao auge do nosso ser. E eu não consigo pensar mais...



É engraçado como te adivinho o suor. A tentativa de te conteres. A vontade exala-te pelos poros, enche o ar e alimenta a minha. Não resistas, cabrão, sabes que estou à espera que me arrastes, que me domines, que me fodas até não aguentar mais. Esse volume nas calças diz-me que não vais demorar muito mais. E tenho razão. Por trás de mim sinto um forte puxão no cabelo que me faz mover a cabeça para trás. E sinto calor. Não demores. Mas tu hesitas. Como se algo em ti tivesse medo. Não hesites. E decides-te e puxas-me e eu deixo-me ir atrás. Dói ser puxada pelos cabelos, dói ir pela casa, até onde tu queres que eu vá mas tu sabes que é esta dor que me deixa louca de tesão, que me incha, que me molha que me faz tocar o êxtase. És bruto, levantas-me e encostas-me contra a parede. Chupas-me os seios com uma violência que quase me faz chorar mas eu gosto, eu gosto e tu sabes. E continuas. E não tens dó. Sabes que o teu domínio vai durar pouco. E deixo-te gozar desse poder para logo retomar o meu lugar de Puta, da tua Puta preferida, e atiro-te contra o chão. Sinto que queres logo tocar o êxtase mas sei que não to quero dar. Brinco contigo, faço doer, provoco-te sensações que tu jamais imaginaste que podias sentir. Até que não aguentas mais. E me atiras ao chão. E eu deixo porque eu não aguento mais. E fodes-me, até já não restar mais nada, mas voltas a foder-me e a foder-me e és impiedoso tal como eu o sou contigo. E a luta dura até não haver mais forças, e sugamo-nos até não aguentar mais, no acto mais egoísta que podemos conseguir. E eu acabo a pensar. Porque é que as pessoas pensam que o sexo é amor ou uma expressão de amor e não o que realmente é? A expressão máxima do egoísmo...

Puta que pariu o amor!

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15 Devaneios

Adorei!
A-D-O-R-E-I!!!!!!!!!!!

AMEI!!!

Claro que eu não me revejo neste texto...

Mas está deliciosamente BRUTAL!

Amei e quero mais!
Amanha-te, Jane Maria Doe, mas eu quero mais textos destes, humanos, terríveis pela crueza e deliciosos pela nudez das palavras!

:D

Já te disse que A-M-E-I?????

Amei!

11 de agosto de 2009 às 00:31

Sim Fadeca Maria, disseste pelo menos 3 vezes que amaste.

Eu agradeço tanta dedicaçao.

Este é daquele tipo de escrita que eu nao costumo fazer, que nao me vou dedicar pois corre o perigo de se tornar repetitiva.

Mas pronto mais um que seja daqui a muito tempo... eheheheh.

Obrigada minha fa incondicional

Teclados espanhois raios parta mas esta gente nao sabe escrever!

11 de agosto de 2009 às 00:39

Jane All Mighty, disse 4 vezes que amei. E 2 que adorei.

Não sabes contar!?!??! Depois diz que é o teclado, pois... -.-

E faz favor... De não me tratares por Fadeca Maria, ou julgas que:

Sou Fadeca??
Sou Maria??


Grrrr -.-

;)

Kiss kiss, arranja um teclado tuga... :D

11 de agosto de 2009 às 00:45

gostei!!

e sugamo-nos até não podermos mais ... é exactamente assim !! P Q P o amor!!!

11 de agosto de 2009 às 01:03

Ai o amor outra vez, hehehe, gostei Jane Doe :), um texto bruto cheio de acção demonstrando a natureza crua e às vezes básica do ser humano.
Não me queria atrever, mas fiquei a pensar se o texto não tinha também algum sarcasmo...

11 de agosto de 2009 às 15:06

Fada:

A partir do "Ja te disse que amei" nao conta.

Portanto foram 3.

Eu é que sei.

-.-

Fadeca nao sei mas Maria és concerteza.

11 de agosto de 2009 às 17:05

Teresa Queirós:

Obrigada

:)

11 de agosto de 2009 às 17:06

ID Pena:

Ai o amor ou a ausência dele. Faz parte da vida, depende é da forma como se encara, etc etc etc.

Quanto a sarcasmo, nao sei. Escrevi este texto há mais de um mes, ja nao me lembro muito bem.

Tenho uma abundante reserva natural de textos para alimentar este blog durante uns anos.

:)

11 de agosto de 2009 às 17:08

Jane -.-

Não sou Fadeca.
E não sou Maria!!!!!

-.-

E eu é que sei! BLLL

PS - Já te disse que A-M-E-I, hoje?? :p

11 de agosto de 2009 às 17:12

Fada:

Sim, já. Já chega, já chega...

11 de agosto de 2009 às 19:00
Este comentário foi removido pelo autor.
15 de agosto de 2009 às 02:51

Wow..o/
Me é bem familiar esta escrita... com esta, me identifico!
hehehe
Puta que pariu, assim é que é bom!
hehehe

=]

15 de agosto de 2009 às 02:53

A Mor:

;)

Puta que pariu o amor diz a gaja...

E vá mais algumas coisinhas.

Sim, tu escreves mais dentro deste género. Eu para escrever isto devo ter batido com a cabeça na parede ou apanhado uma bebedeira de vodka e caipirinhas...

Mas vá o resultado foi melhor que pensava:)

15 de agosto de 2009 às 14:34

Hoje fui eu que fiquei sem fôlego ;)

Sim voltei ou pensavas que te tinhas visto livre de mim?

Sabes que me reconheço nesta escrita :)

Muito bom.

Beijos

15 de agosto de 2009 às 18:38

Ola amigos
Entrei aqui por um acaso, mas palpita-me que vim pra ficar :-)
O vosso blog é muito bom, pelo pouco que tive oportunidade de ver assim a correr. Parabens!

Francisco

15 de agosto de 2009 às 21:42

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