Sinto-te faminto
No olhar que lanças,
Crescente de desejo.
Ardes em fogo lento,
Ideando o meu cheiro,
A tessitura da minha pele.
Resvala minha mão,
Por meu deserto suave
Onde a tua queria estar.
Sorrio ao saber-te
Acirrado, agastado,
Domado por minha vontade.
Hoje sou dona de mim.
Não há língua, carícia,
Corpo estranho ao meu.
Tudo me provoco.
Tudo me pertence.
Tudo me permito.
Toda me dou.
Toda me sinto.
Toda me desfaço
Nos meus dedos.
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on terça-feira, janeiro 12
at terça-feira, janeiro 12, 2010
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Divagações
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