Sem nexo :)  

Posted by Bruno Fehr in

Gosto de ti porra!

Desde daquele dia em que te vi, esparrameirada no passeio, pois tinhas tropeçado num calhau. Fiquei apanhado do clima por ti. Observei o teu cu enquanto te compunhas e rapidamente te afastavas ainda manca, não sei se do tralho ou se partiste um tacão. Ca ganda cu. Ganda não do tamanho mas da qualidade. Imaginei-me a espancá-lo enquanto que dava umas cabeçadas com o meu Zé Tólas. Se isto não é amor, então não sei o que é!

Dizem-me que não sou romântico, só porque não ofereço ramos de urtigas ou lá o que elas gostam. Claro que sou romântico, acho que é romântico dizer a uma gaja que ela me dá câimbras genitais sempre que passa por mim, que gostava de ter 3 mãos só para lhe segurar os peitos e ver se eles rebentam. Dizem-me “ah e tal, aquilo são mamas de supermercado”. E então? O que interessa se ela comprou as mamas em saldos? Não sou racista não tenho nada contra a

silicone

Mas o que é que este gajo quer que eu escreva a partir desta palavra?! A verdade é que fiz logo uma busca pelo Google e mesmo assim não tive nenhuma epifania ou inspiração, mas descobri o nome do químico inglês que foi pioneiro no estudo dos compostos orgânicos da sílica (ou dióxido de silício) e que inventou a silicone, usada para inúmeros fins que não só os da cirurgia estética ou reconstrutiva.
E já não tinha uma aula de química há muito tempo. E desculpem se me atrasei a escrever este cadáver esquisito. A verdade é que, entusiasmada com a matéria, (e isto de ser-se autodidacta com internet dá-nos demasiada liberdade) dei por mim a ver minerais, imaginem! O quartzo, por exemplo, é o mineral mais abundante da terra, é composto por tetraedros de sílica que formam um prisma. Por outro lado, o espodúmena, (que nome lindo) é mais raro e é a principal fonte do Lítio e este último (vou já acabar, ok?), para além de ser usado nas baterias eléctricas, é considerado como anti-psicótico e serve como tratamento para o transtorno bipolar.

This entry was posted on domingo, setembro 13 at domingo, setembro 13, 2009 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

8 Devaneios

A isto chama-se "Esquisito", ou "desconversar"... :S

13 de setembro de 2009 às 23:35

Ahahahah

Aplica-se aqui o lítio!!! Na perfeição!!!

:D

Beijitos a ambos :)

14 de setembro de 2009 às 01:01

ora aí está um bom fármaco!! lool

bj

teresa

14 de setembro de 2009 às 01:51

ahahahahahah excelente forma de escrever. Bem, a primeira parte então está divinal :-)embora realmente nao desse grande mote pra segunda.
parabens aos dois

14 de setembro de 2009 às 01:55

Quando li a primeira parte pensei (e mesmo assim com as asneiras e tudo)

"Mas ca puta de merda é esta pah?!"

De rir, é que não é non-sense, não é nada, é o amor reduzido ao seu minimo, ao que importa, amor é sexo e o resto que se foda!

Grande Bruno, estás lá.

E depois disto levar com uma aula de química e minerais, Ipsis, obrigada por toda esta informação, eu não faria melhor seguramente! Isto não é cadáver esquisito nenhum, isto é... Nada...

Gostei, claro que sim!

Quanto ao vernáculo, a culpa é do Bruno Fehr que soltou a brejeira que há em mim. Eu cá não uso estas palavras. Nunca nunquinha. Nada, zero...

Pois claro.

14 de setembro de 2009 às 15:56

Bruno,

Ficou esquisito mesmo. Porque o que eu queria não era desconversar, mas isso implicaria mais texto, e eu já me estava a esticar demasiado para lá chegar. Senão repara: bipolar (dois polos) dava pano para mangas. AHAHAH

E sem combinarmos mudámos ambos a maneira de escrever. Isto cheira-me a que o próximo é que vai ser... ahahah :)

15 de setembro de 2009 às 00:51

Muito sábia, a Ipsis Verbis. Nada como 'curar' a imaginação de um gajo com rasgos de sabedoria. Perdem logo a vontade de pensar com o Zé Tolas (brilhante, esta, Bruno).
Eh eh

18 de setembro de 2009 às 12:17

opah, "Zé tolas"? que é esse?

22 de setembro de 2009 às 02:10

Enviar um comentário