Quando olhas para mim, o que vês? Vês quem eu sou, ou quem aparento ser? Vês quem eu quero ser, ou quem tu queres que eu seja?
Quando olhas para mim, o que sentes? Sentes o que dizes sentir, ou dizes sentir o que pensas que sentes?
Eu vejo os teus olhos a brilhar na minha direcção. Os meus estão camuflados pela escuridão dos bastidores atrás dos focos de luz que iluminam toda a tua beleza. Flash, flash, flash e mais flash, enquanto te moves e olhas para mim.
Tu és livre e por seres livre não te posso prender aqui a meu lado e dar-te o meu amor. Tu queres viajar, ver o mundo, lutar por aquilo que acreditas e acreditas que o nosso amor estará sempre em stand by. Não! Isso não é possível.
Envias-me postais dos sítios em que não estou contigo. Escreves-me cartas que não leio. Envias mensagens a que não respondo, telefonemas que não atendo. Bates à minha porta e não abro. Não te posso receber só para te dizer adeus novamente. Não consigo abraçar-te por um segundo sabendo da eternidade de saudade que umas semanas de distancia me parecem ser.
Onde estiveres eu estou contigo. O portefólio que te levou onde estás e te levará onde irás é parte de mim, és tu sob o meu ponto de vista filtrado por uma lente. O meu portefólio és tu, não todo, mas a melhor parte. A beleza e o impacto destas fotos sobre terceiros é algo que só agora consigo explicar. Não é das maquinas, nem das lentes. Não é do cenário nem da iluminação. Não é da modelo nem do fotógrafo. A magia é do sentimento, do sexo implícito de uma sessão.
Como pode uma pessoa passar a vida inteira em busca do amor enquanto outra o encontra com facilidade, e vira-lhe as costas? Parece não fazer sentido, no entanto, fugir a um amor que não se compreende é mais comum do que simplesmente nos deixarmos amar e ser amados.
Quando olhas para mim, o que sentes? Sentes o que dizes sentir, ou dizes sentir o que pensas que sentes?
Eu vejo os teus olhos a brilhar na minha direcção. Os meus estão camuflados pela escuridão dos bastidores atrás dos focos de luz que iluminam toda a tua beleza. Flash, flash, flash e mais flash, enquanto te moves e olhas para mim.
Tu és livre e por seres livre não te posso prender aqui a meu lado e dar-te o meu amor. Tu queres viajar, ver o mundo, lutar por aquilo que acreditas e acreditas que o nosso amor estará sempre em stand by. Não! Isso não é possível.
Envias-me postais dos sítios em que não estou contigo. Escreves-me cartas que não leio. Envias mensagens a que não respondo, telefonemas que não atendo. Bates à minha porta e não abro. Não te posso receber só para te dizer adeus novamente. Não consigo abraçar-te por um segundo sabendo da eternidade de saudade que umas semanas de distancia me parecem ser.
Onde estiveres eu estou contigo. O portefólio que te levou onde estás e te levará onde irás é parte de mim, és tu sob o meu ponto de vista filtrado por uma lente. O meu portefólio és tu, não todo, mas a melhor parte. A beleza e o impacto destas fotos sobre terceiros é algo que só agora consigo explicar. Não é das maquinas, nem das lentes. Não é do cenário nem da iluminação. Não é da modelo nem do fotógrafo. A magia é do sentimento, do sexo implícito de uma sessão.
Como pode uma pessoa passar a vida inteira em busca do amor enquanto outra o encontra com facilidade, e vira-lhe as costas? Parece não fazer sentido, no entanto, fugir a um amor que não se compreende é mais comum do que simplesmente nos deixarmos amar e ser amados.
8 minutos para me apaixonar
8 horas de quente paixão
8 dias de profunda ilusão
8 semanas para acordar
8 meses para me afastar
8 anos de azar e de sorte
8 décadas até à morte
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on quarta-feira, junho 16
at quarta-feira, junho 16, 2010
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Contos de Bruno Fehr
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