Num dia, que não este, vais dizer-me o que quero ouvir, mesmo que as comportas da barragem se abram e uma nova albufeira apareça.
Num dia, que não este, vou ter a coragem de dizer o que penso.
Num dia, que não este, vou fazer o que deve ser feito.
Num dia, que não este, vou deixar de mentir, vou dizer que não, não estou bem.
Num dia, que não este, vou aceitar que não posso racionalizar sentimentos.
Num dia, que não este, vou aparecer à tua porta, de mala na mão à espera de um para sempre.
Nesse dia, vou acordar como sempre, com saudades de ti, de nós. Vou abrir os olhos e saber, que o dia chegou. Ainda não é hoje, o dia, mas em breve.
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on quarta-feira, junho 8
at quarta-feira, junho 08, 2011
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A janela
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